CONHEÇA OS PROCEDIMENTOS REALIZADOS PELA ANGIORAD
Informações Básicas
O seu médico optou pelo Sistema de Acesso Vascular tipo Port como parte do seu programa de tratamento.
As veias das suas mãos e dos seus braços poderão ser machucadas devido às inserções constantes de agulhas, as quais costumas ser frequentemente dolorosas.
O que é um Sistema de Acesso Vascular tipo Port?
O Acesso Vascular tipo Port oferece um modo simples de entrada (acesso) em um vaso sanguíneo, que poderá ser utilizado para ministrar fluidos, produtos hematológicos, ou soluções de nutrientes ou medicações na corrente sanguínea. Também poderá ser utilizado para obtenção de amostras sanguíneas, eliminando-se desta forma, a necessidade de picadas frequentes e dolorosas nas veias.
O Acesso Vascular tipo Port possui duas partes principais: o Port, uma pequena camara com uma ponta levantada emborrachada, ou o septo, e o cateter, um tubo oco e flexivel. Uma extremidade do cateter será conectada ao port. A outra extremidade será posicionada no interior de um grande vaso sanguíneo. Uma agulha será inserida através do septo para ministrar a medicação. O cateter leva a medicação do port até a corrente sanguínea.
O port e o cateter serão totalmente colocados sob a pele.
O Acesso Vascular tipo Port poderá ser por com câmara simples ou dupla. O port pode ser de metal (titânio) ou de plástico. O seu médico irá selecionar o modelo apropriado.
Como o Sistema de Acesso Vascular tipo Port é inserido?
O seu médico fará a introdução do sistema cateter e port através de um simples procedimento cirúrgico, realizado sob sedação consciente e anestesia local. Dura em torno de uma hora.
Após anestesiar a pele, o médico deverá escolher o local mais adequado. Geralmente o port é colocado entre as áreas superior e média do peito, não sendo um procedimento doloroso.
É feita uma pequena incisão (3-4cm) onde será criada uma pequena bolsa onde será introduzido o port. O cateter, já introduzido numa veia (em geral jugular ou subclávia), é conectado ao port. Uma sutura na pele é realizada e uma radiografia é realizada para certificar-se da adequada localização do port e do cateter.
Pequenos curativos estéreis deverão cobrir a(s) incisão(ões) durante alguns dias até a cicatrização da(s) mesma(s). Após a cicatrização, não serão mais necessários curativos. Os pontos, normalmente serão dissolvidos em algumas semanas. Uma vez que o curativo tenha sido removido, você poderá perceber o port como uma pequena saliência, com aproximadamente 2,5cm de diâmetro.
A área em torno do port poderá permanecer inchada e sensível por alguns poucos dias. O sistema já poderá ser utilizado no mesmo dia de sua inserção, ou o seu médico poderá optar por esperar até a total cicatrização antes de fazer uso do mesmo.
Como o Sistema de Acesso Vascular tipo Port é utilizado?
Para a utilização do Sistema de Acesso Vascular tipo Port, uma agulha especial será introduzida através da pele pelo septo levantado do port. Essas agulhas possuem um desenho especial para não deixarem orifícios no septo do port quando forem removidas. Líquidos ou medicamentos fluirão através da agulha para dentro do port da câmara, passarão através do cateter e entrarão na corrente sanguínea.
Na maioria das vezes, a introdução da agulha é indolor. Um médico ou enfermeira limpará a pele com uma solução antisséptica e, em seguida a agulha é inserida na câmara do port. Uma pequena bolsa com gelo poderá ser utilizada minutos antes da introdução da agulha.
Após a administração da medicação, a agulha será removida. Em casos onde há necessidade de permanência do acesso venoso, a mesma agulha poderá permanecer no local até por uma semana antes de ser trocada. Nesse caso um curativo estéril deverá ser colocado sobre a agulha, a fim de ajudar a prevenir infecções e para estabilizar a agulha no septo do port.
Durante o tratamento, caso seja percebido qualquer vazamento ou inchaço em volta do port, ou venha a sentir palpitação ou dor na área, avise imediatamente a seu médico ou enfermeira.
Cuidados com o Sistema de Acesso Vascular tipo Port
O sistema não requer cuidados diários pelo paciente. Nenhuma parte dele permanece fora do corpo. Desta forma, uma vez que a incisão tenha cicatrizado, não haverá nenhuma restrição às atividades diárias. A maioria dos pacientes permanece com suas atividades normais, incluindo duchas, banhos e nado. PERGUNTE se há restrições especificas em seu caso.
A pele sobre o port deve ser protegida, evitando tiras de sutiãs ou suspensórios que possam causar fricção ou pressão.
Cintos de segurança também não devem ficar sobre o port.
Após cada utilização, o cateter será `lavado´ com solução salina e/ou heparina para evitar trombose (oclusão/entupimento) do sistema. A cada quatro semanas o sistema deverá ser `lavado´, o que poderá ser feito pelo seu médico em consulta ou por auxilio de enfermagem domiciliar. É preciso estar atento ao momento das verificações mensais.
O Port interfere com testes de diagnósticos ?
Não. O port não deverá afetar a qualidade de imagens de tomografia nem de ressonância magnética.
Por quanto tempo o Sistema de Acesso Vascular tipo Port poderá permanecer no local ?
Poderá permanecer no local o tempo que for necessário. Na ausência de infecções, o sistema poderá ficar no corpo por anos seguidos.
Quando não for mais necessário, o port poderá ser removido, sem problemas, por pequeno procedimento cirúrgico local.
O port poderá disparar detectores de metal nos aeroportos?
A quantidade de metal no sistema é muito pequena para disparar os alarmes típicos de metais. Entretanto, caso um alarme venha a ser disparado, mostre ao funcionário seu cartão de informações sobre o Sistema de Acesso Vascular tipo Port.
Fornos de microondas ou outros eletrodomésticos podem afetar o Vital-Port ?
O Port não possui componentes elétricos, não oferecendo riscos a utilização de eletrodomésticos próximos ao mesmo.
Quais Sintomas deverão ser relatados ao médico ou enfermeira ?
Lembre-se que vermelhidão e sensibilidade são normais nos primeiros dias após a sua inserção.
Informe se:
Febre, calafrios
Falta de ar ou tontura
Dor no peito
Dor, inchaço, vazamento ou vermelhidão em volta do port ou da incisão.
Inchaço do pescoço, face ou braço do lado onde o port está inserido
Complicações potenciais
A utilização do Sistema de Acesso Vascular tipo Port envolve riscos em potencial associados com a introdução ou utilização de qualquer dispositivo implantado ou cateter residente, como por exemplo nos casos de septicemia ou infecção, trombose, embolia aérea, pneumotórax, hematoma, tamponamento cardíaco, arritmia cardíaca, perfuração ou laceração de vasos, erosão, rejeição a implantes, oclusão de cateteres, mau posicionamento de cateteres, migração de dispositivos, desconexão de cateteres, corte de cateteres ou extravazamento de medicamentos.
O que é um catéter para acesso venoso central(CAVC) ?
Um CAVC é um tubo que é inserido debaixo da pele e que é a forma mais simples e indolor para médicos e enfermeiras infundirem medicações e retirarem amostras de sangue para exames laboratoriais.
Quando o paciente tem um CAVC fica livre do desconforto de múltiplas e repetidas picadas de agulhas.
Os médicos geralmente recomendam o CAVC para pacientes que regularmente se submetem a hemodiálise, quimioterapia ou naqueles que recebem freqüentemente o uso de infusões de antibiótico ou suplemento nutricional.Mais de 3,4 milhões de CAVC são implantados por ano nos EUA e os médicos cada vez mais recomendam o seu uso.
Tipos de Cateteres
Split cath III com extremidades separadas
Existem VARIOS TIPOS DE CATETERES e a escolha depende da indicação médica e necessidade de cada paciente.
O que acontece quando se implanta um cateter? É doloroso?
O procedimento é feito por um radiologista intervencionista e o paciente recebe medicação para relaxar e anestesia local para adormecer a pele.
Uma fina agulha é inserida na pele, já anestesiada, criando-se um pequeno túnel. O CAVC é inserido através do túnel e sua extremidade distal posicionada em uma veia central.
Como devo me preparar para o procedimento?
Se o paciente já está internado no hospital, as enfermeiras ou os médicos já tem as instruções para o procedimento.
Caso o paciente venha de casa, deverá seguir as seguintes recomendações, a não ser que o médico assistente especifique outras:
ALIMENTAÇÃO: não alimentar-se após a meia-noite na véspera do procedimento, se for pela manhã, e após as sete horas da manhã, se for realizado durante a tarde.
Medicações
A maioria das medicações podem ser tomadas com pouco líquido. Existem casos especiais como o uso da insulina e de medicações que modificam a coagulação do sangue que nestes casos deverão ser adaptadas. TRAGA todas as medicações que usa no dia do procedimento.
Quais são as alternativas para CAVC?
A alternativa é continuar usando uma veia periférica que será perfurada por uma agulha cada vez que precisar colher sangue ou receber medicações. Se o seu médico recomendar um CAVC é para seu próprio bem e conforto.
Posso tomar banho após o procedimento?
A maioria dos médicos recomendam só molhar o curativo após a completa cicatrização do local de inserção.
Quanto tempo é necessário ficar com o CAVC?
Depende da condição médica de cada pessoa. Algumas necessitam por algumas semanas, outras por meses ou até mesmo anos. O seu médico dará mais informações específicas.
Existem riscos?
O implante de CAVC é um procedimento seguro e as causas de complicações mais freqüentes são as infecções e obstruções do cateter.
Como pode ser evitada a infecção?
Mantendo-se a área em torno do cateter seca até a completa cicatrização e durante o banho cobri-la com um plástico. Manter a área do cateter sempre limpa, fazendo uma limpeza diária com solução antisséptica , sempre lavar as mãos antes de manuseá-lo.
É importante manter o CAVC coberto com curativo?
Sim, com CURATIVO LIMPO e seco.
Quais são os sinais de infecção?
A presença de rubor (vermelhidão), dor e edema em torno do cateter. Se você perceber estes sinais, mesmo que muito discretos, deve fazer a limpeza em torno do cateter com maior freqüencia e caso não haja melhora procurar o médico assistente.
Como pode ser evitada a Obstrução do cateter ?
Algumas vezes, por maior que seja o cuidado com o cateter, ele pode ocluir-se. Para reduzir o risco de oclusão é importante a infusão diária de solução salina para manter o interior do cateter o mais limpo possível.
Como saber se o cateter está ocluído?
Quando não é possível a infusão de líquido através dele. Neste caso o seu médico deve ser avisado.
Já sei que devo avisar o meu médico se o cateter estiver com infecção ou obstruído. Mas em que outra
Se o cateter estiver fraturado ou fora do lugar.
Se os pontos de sutura se soltarem
Se o cateter começar a vasar
Se tiver sangue em torno do cateter
Se a infusão de medicação começar a causar dor.
Em que o CAVC vai limitar a minha atividade?
Nas primeiras duas semanas os seus movimentos ficam limitados após a inserção.
As atividades que causem dor ou sensação de “puxar” o cateter devem ser evitadas.
Os cateteres que ficam com uma porção fora do corpo devem ser adequadamente cobertos.
O CAVC dura o tempo que necessito?
Sim, geralmente dura o tempo necessário.
O que acontece se não mais necessito do CAVC?
Na maioria das vezes ele é RETIRADO. Mas se você sofre de alguma doença crônica que pode retornar várias vezes o seu médico pode optar por deixá-lo.
O que causa um AVC ?
O AVC ocorre quando um vaso sanguineo que levava oxigênio e nutrientes ao cérebro se oclui por um coágulo ou se rompe. Com isto há uma interrupção do oxigênio no cérebro, desencadeando um processo de morte celular, ou seja, os neurônios começam a morrer. O quadro clinico apresentado pelo paciente depende do segmento cerebral que foi lesado.
(AVCs)
Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são a terceira causa de morte nos Estados Unidos, após hipertensão e câncer. Atualmente, Mais de um milhão de americanos convivem com seus problemas pós AVC. As seqüelas incluem perda do equilíbrio, incoordenação motora, perda da memória ou confusão mental, dentre outras.
Existem dois tipos de AVCs
O AVC-I (Acidente Vascular Cereabral Isquemico) e o AVC-H (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico)
O AVC-I é provocado pela interrupção do fluxo sanguineo no cérebro provocado por um coágulo que veio de outro local (coração, bifurcação de carótidas, origem dos troncos supra-aórticos) ou mesmo que tenham sido formados nos próprios vasos cerebrais ateromatosos, com estreitamentos. É o AVC mais comum, respondendo por 70-80% dos AVCs.
O AVC-H é a hemorragia cerebral, sangramento provocado pela ruptura de um vaso, como nos casos dos aneurismas cerebrais, das Malformações arterio-Venosas (MAVs) cerebrais etc. Aproximadamente 20% dos AVCs são hemorrágicos. É o tipo mais freqüente em pessoas jovens.
Ataque Isquemico Transitório
Ataques Isquêmicos Transitórios ou AITs são acidentes vasculares cerebrais temporários, que duram minutos ou horas, havendo total regressão dos sintomas. Algumas pessoas ignoram esta sintomatologia, não sabendo que os AITs são sinais importantes que antecedem um acidente vascular definitivo em aproximadamente 35% dos pacientes. Os Ataques Isquêmicos Transitórios devem ser levados a sério e um médico neurologista deverá ser procurado.
A causa mais comum de Ataques Isquêmicos Transitórios são as lesões das artérias carótidas. Uma placa de ateroma nas carótidas pode soltar pequenos fragmentos de coágulos que migram e ocluem vasos menores, na circulação cerebral. A natureza e severidade da sintomatologia que o paciente vai apresentar vai depender do vaso que foi afetado e da área cerebral em sofrimento isquêmico (sem oxigênio).
O que é um Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) ?
Um aneurisma aórtico é uma área de fraqueza na parede do principal vaso sangüíneo que leva o sangue do coração para o resto do corpo. Como o sangue flui através da aorta, a área enfraquecida enche como um balão, podendo romper-se.
Local mais frequente
O local mais freqüente para o aneurisma aórtico é abaixo do local onde dá origem às artérias que irrigam os rins, as artérias renais e acima de sua bifurcação. O aneurisma neste local é chamado de aneurisma da aorta abdominal.
Tamanho
Um pequeno aneurisma talvez não necessite de tratamento mas apenas de acompanhamento regular para observar se está ou não crescendo.
Se o aneurisma alcança um certo tamanho, então deverá ser tratado.
Qual é a freqüência de um AAA?
AAA ocorre de 5 a 7% das pessoas acima dos 50 anos nos Estados Unidos. Aproximadamente 1 em cada 250 pessoas acima dos 50 anos vai morrer da ruptura do AAA. Esta condição é a 17a causa de morte nos EUA, aproximadamente 15.000 mortes por ano.
Quem está no grupo de risco?
AAA ocorre mais freqüentemente em pessoas acima dos 60 anos, homens 4 vezes mais do que mulheres, tabagismo, história familiar de AAA ou outro tipo de aneurisma também aumenta o risco, aterosclerose (doença do “endurecimento” das artérias), história de doença cardíaca e pressão alta ( hipertensão).
Caso você esteja no grupo de risco, deveria conversar com seu médico para uma possível investigação.
Quais são os sintomas do AAA?
O AAA às vezes é chamado de “assassino silencioso” porque, na maioria dos casos de ruptura do aneurisma, não existe sinais de alerta.
Quando os sintomas estão presentes, os mais freqüentes são:
1- intensa dor abdominal, que pode ser constante ou vir e ir
2- dor nas costas que pode irradiar para nádegas, virilha ou pernas
3- sensação da “ batida do coração” ou pulso no abdome
4- fadiga
5- o aneurisma algumas vezes pode ser sentido como uma massa mole no abdome
Se o aneurisma se expandir rapidamente, abrem-se rasgos ou estoura, ou se o sangue vaza pela parede do vaso (dissecção aórtica) sintomas severos podem se devolver rapidamente.
A ruptura de um aneurisma é uma situação de risco de vida e requer cuidados médicos imediatos. Os sintomas podem incluir:
Dor intensa que tem início súbito,
Palidez,
Pulso rápido,
Secura na boca, na pele ou sede excessiva,
Ansiedade,
Náusea e vômito,
Tontura ou desmaio,
Sudorese excessiva ou pele úmida,
Choque
Se você experimentar estes sintomas, procure imediatamente cuidados de emergência.
Como saber se tenho um AAA?
Se você está incluído na categoria de alto risco para AAA, você deve conversar com o seu médico e se submeter a exames diagnósticos. Um exame físico detalhado pode detectar alguns tipos de aneurismas. O seu médico com o uso do estetoscópio pode ouvir o som anormal do fluxo sangüíneo quando passa pela porção enfraquecida/dilatada da aorta e também através da palpação abdominal pode sentir o aneurisma palpando gentilmente o abdome.
O exame físico é mais confiável e possível de detectar aneurismas em pacientes magros e com aneurismas grandes.
Se o seu médico suspeita que você pode ter um aneurisma ou você tem alto risco para ter um, existem vários tipos de exames de imagem que podem “ver” a aorta e confirmar se o aneurisma está presente ou não.
Ultra-som
É o exame mais freqüente na investigação diagnóstica do AAA, por ser seguro e indolor. O exame é feito com um transdutor, que é um objeto do tamanho de um “mouse” de computador, que é passado por cima da pele do abdomem e cria imagens computadorizadas numa tela. Este exame pode diagnosticar pequenos aneurismas que não são diagnosticados ao exame físico.
Tomografia Computadorizada
É um tipo de imagem computadorizada adquirida através da emissão de raios-x e que usa uma substância especial, chamada de contraste, que é injetada na veia para realçar os vasos sangüíneos.
Ressonância Magnética
É um tipo de imagem computadorizada que é formada sem o uso de raio-x. Utiliza ondas de rádio e energia eletromagnética para a formação das imagens.
Arteriografia
A imagem na arteriografia, também chamado de angiografia, é formada a partir da injeção de contraste em um vaso e obtenção de várias imagens seriadas (como em um filme ) mostrando o fluxo sangüíneo através dos vasos, evidenciando se estão ocluidos, estreitados ou se há qualquer outra alteração.
Como o AAA é tratado?
Se o aneurisma for pequeno, pode não precisar de tratamento devendo ser monitorado e acompanhado com exames de imagem periódicos. Se o aneurisma alcança certo tamanho ou tem um rápido crescimento, o tratamento pode ser necessário para evitar a sua ruptura.
A aorta normal mede aproximadamente 2,3 cm em diâmetro em homens e 1,9 cm em mulheres. Geralmente os aneurismas com diâmetros superiores a 4,5-5,0Cm poderão necessitar de tratamento.
Existem dois tipos de tratamento para o AAA:
Cirurgia aberta: o método de tratamento mais tradicional para o AAA é o procedimento cirúrgico. A incisão é feita no abdome e o cirurgião abre o aneurisma e coloca em seu lugar uma prótese vascular, que é um tubo feito de um tecido especial que fica na área enfraquecida da aorta, excluindo a dilatação aneurismática da aorta.
O Tratamento Endovascular
Tratamento endovascular: é uma técnica minimamente invasiva na qual um cateter, fino tubo, é inserido dentro dos vasos sangüíneos através de uma incisão, na região inguinal.
Através de imagens guiadas por raios-X, uma prótese endovascular é liberada do interior do cateter e colocada dentro do aneurisma.
A decisão final, se o aneurisma deve ser tratado ou não e qual a melhor escolha terapêutica vai depender de vários fatores que incluem a natureza do aneurisma e as condições clínicas, de saúde, do paciente.
Imagem Pré e Pós Tratamento Endovascular
O que é Angiografia?
Angiografia é um exame radiográfico (com RX) dos vasos sangüíneos (artérias ou veias). A angiografia é usada para visualizar os vasos sanguineos do corpo humano. Um médico especialmente treinado, em radiologia intervencionista, realiza o exame. Durante a angiografia o radiologista intervencionista introduz um catéter ( pequeno tubo) dentro de uma das suas artérias e injeta contraste dentro dos vasos enquanto faz imagens da área contrastada (filma com raios-x) . O contraste torna os vasos visíveis aos raios-x. A angiografia ajuda o radiologista intervencionista e os médicos de outras especialidades a planejar o melhor tratamento para você.
Por que preciso de uma Angiografia?
Há necessidade de submeter-se a uma angiografia quando existem sintomas sugestivos de oclusão ou estenose (estreitamento) de algum vaso sanguíneo (artéria ou veia). Por exemplo, uma artéria ocluída da perna pode causar dor quando você caminha. Oclusão das artérias renais pode causar hipertensão e a oclusão das artérias cerebrais pode causar problemas visuais e/ou deficiência de uma parte do seu corpo. Uma angiografia pode identificar exatamente onde a artéria está ocluída, qual a severidade da oclusão e o que está causando a obstrução. As duas causas mais comuns de oclusão arterial são: trombos/coágulos sangüíneos na artéria e arteriosclerose. Uma outra indicação freqüente de uma angiografia é a presença de um aneurisma em seu corpo. Aneurisma é uma dilatação de uma área enfraquecida da artéria que torna-se susceptível de ruptura. Embora outros exames como: exame físico, USG, CT SCAN, MRI possam detectar um aneurisma, a angiografia é necessária para mostrar o aneurisma em detalhes e para o planejamento do tratamento.
O que é ?
É um procedimento feito para reabrir ou ampliar a luz de um vaso sangüíneo ocluído ou estreitado, sem necessidade de cirurgia. Pela técnica, através de orientação de imagens digitais, um cateter (um pequeno tubo) com um balão na extremidade é colocado na artéria afetada. O procedimento é realizado sob anestesia local e uma punção.
Quando o local a ser tratado é atingido, o balão é insuflado, dilatando o ponto estreitado, levando a um aumento do fluxo sangüíneo. A causa mais comum para a necessidade de uma angioplastia é o alivio de uma obstrução arterial causada por aterosclerose (endurecimento das artérias).
De acordo com o local a ser tratado, a lesão é analisada, os vasos são medidos, o material é escolhido e uma artéria é selecionada como via de acesso para os cateteres. Os resultados das angioplastias estão relacionados com os tipos de lesões, ou seja, serão mais efetivas as dilatações realizadas nas estenoses concêntricas, curtas, não ostiais e nas não oclusivas.
O acompanhamento dos pacientes é feito pelo exame clinico ajudado pela ultrassonografia Doppler. Caso haja algum grau de reestenose, uma nova angioplastia poderá ser realizada. As imagens acima ilustram a realização de uma angioplastia.
Esquema mostrando detalhes do procedimento de angioplastia, onde um balão é insuflado no local de estenose e o resultado pos angioplastia
Ultrapassagem da lesão com um balão de angioplastia sobre um fio-guia e sua insuflação.
O que é Embolia Pulmonar ?
A embolia Pulmonar é uma complicação grave da doença tromboembólica venosa dos membros. Estima-se que aproximadamente 90% dos trombos que embolizam os pulmões tem origem nos membros inferiores.
O diagnóstico de Tromboembolia Pumonar (TEP) é feito basicamente com dados do exame clínico do paciente e se constata com a cintilografia pulmonar. Um pequeno percentual dos pacientes com suspeita de TEP, onde a cintilografia não fechou o diagnóstico e os exames de imagem dos membros inferiores foi negativa para Trombose Venosa Profunda (TVP), necessitam de um estudo angiográfico pulmonar.
A angiografia pulmonar é indispensável como exame prévio à trombectomia pulmonar(fragmentação de coágulos nas artérias pulmonares) e alguns autores defendem que deva ser realizado previamente à colocação de um filtro de Veia Cava Inferior (VCI). Alem disso, a angiografia pulmonar fornece dados sobre patologias vasculares do pulmão, como fístulas arterio-venosas e aneurismas, permitindo ainda que sejam feitas aferições pressóricas no tronco e nas artérias pulmonares.
Como é feito o exame ?
A angiografia pulmonar é feita com o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas), sob sedação consciente e anestesia local na região a ser puncionada (pequeno furo). Em geral a via de acesso é a veia femoral comum, na região da virilha ou, na impossibilidade desta, as veias jugulares, subclávias ou mesmo a veia basílica, no braço, podem ser acessadas para a realização do exame. Um anestesista acompanha todo procedimento, monitorizando o paciente, mantendo-o estável, tranqüilo e calmo.
É de fundamental importância que o aparelho (angiógrafo digital) possua boa resolução de imagem e um amplo campo de visão, onde seja possível a visualização de todo o campo pulmonar em uma única aquisição de imagem, economizando-se tempo, injetando-se menos contraste, aumentando-se assim a qualidade do exame.
Quais as indicações ?
São candidatos a angiografia pulmonar aqueles pacientes com suspeita clínica de TEP, com cintilografia pulmonar ventilação/perfusão indeterminada e com teste de imagem de TVP de membros inferiores inconclusivo. Também nos casos de TEP crônicos, maciços e naqueles casos em que há contra-indicação à anticoagulação e previamente a implantes de filtro de VCI. Deverá ser realizada antes da trombectomia pulmonar, para a localização dos trombos na árvore pumonar.
Há complicações ?
As complicações observadas durante a arteriografia pulmonar podem chegar a 4,1%, englobando desde arritmias transitórias a reações ao meio de contraste iodado, entretanto, a mortalidade associada a este procedimento gira em torno de 0,2%
O que preciso saber?
Drenagem biliar é um procedimento não cirúrgico em que um cateter é colocado através da pele no interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é em geral devido a uma obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo carregamento da bile do fígado ao intestino.
A drenagem biliar é um procedimento seguro, que se utiliza de imagens na tela de um computador para orientação de todo o procedimento. A bile drenada, dependendo da indicação, pode ser coletada fora do corpo, numa bolsa especial (drenagem biliar externa) ou drenada diretamente para o intestino (drenagem biliar interna).
Drenagem biliar, um procedimento médico minimamente invasivo, é realizado por um especialista chamado Radiologista Intervencionista, que consiste na colocação de um cateter (tubo) através da pele e do fígado, atingindo a via biliar para drenar a bile.
Inicialmente a drenagem é feita para fora do corpo, coletando-se o material num reservatório externo. Caso seja realizada uma drenagem interna/externa, o cateter pode ser fechado externamente (depois das primeiras 24h), sendo a drenagem realizada diretamente para o intestino. É importante saber o tipo de drenagem realizada (ver acima) para não fechar um cateter de drenagem somente externa.
Os sintomas relacionados à obstrução biliar, como icterícia e prurido, deverão desaparecer gradualmente. A região (hipocôndrio direito) permanecerá dolorida por cerca de uma semana após o procedimento. O tempo de permanência do cateter depende da causa da obstrução, podendo em alguns pacientes permanecer pelo resto da vida.
A principal complicação possível é a infecção, que pode ocorrer na pele em torno do cateter ou na via biliar. A melhor forma de evitar esta complicação é manter sempre a região limpa. A infecção das vias biliares ocorre quando o cateter se obstrui, o que pode ser evitado com a lavagem rotineira do cateter (ver abaixo).
Para manter a pele em torno do cateter limpa, siga as seguintes instruções:
– Mantenha sempre esta região seca. Cubra adequadamente com plástico e esparadrapo durante o banho. Se acidentalmente molhar, enxugue completamente a região.
– Limpe diariamente a pele em torno do cateter com algodão embebido em água oxigenada ou álcool. Lave sempre as mãos antes e após a limpeza.
– Mantenha sempre a região coberta. Após a limpeza, cubra com uma bandagem limpa.
A infecção da pele traduz-se clinicamente por vermelhidão, dor e edema na região. Na presença destes sinais, realize a limpeza com maior freqüência (2x por dia) e aplique antibiótico tópico. Persista com estes cuidados por cerca de cinco dias após o desaparecimento dos sintomas, retornando aos cuidados de rotina.
Para manter sempre o cateter desobstruído, é importante injetar diariamente cerca de 30 a 50ml de soro fisiológico estéril. Se a drenagem está sendo coletada num reservatório externo, é importante enxaguar com água limpa diariamente. Apesar destes cuidados, é importante trocar o cateter a cada três meses. A troca é um procedimento muito mais simples, realizado de forma ambulatorial. Diante de qualquer suspeita de obstrução do cateter, tenha certeza que o mesmo está aberto e conectado ao reservatório, em seguida entre em contato com o seu médico.
O que fazer diante de uma Hemoptise?
A conduta médica diante de uma hemoptise depende da gravidade do caso. Na maioria das vezes a hemorragia é de pequena quantidade e cede com tratamento clínico conservador e medicamentos.
A hemoptise maciça é uma urgência médico-cirúrgica dramática que requer diagnóstico preciso e tratamento imediato por sua alta mortalidade. É considerada maciça ou importante a hemoptise que supere os 300 ml de sangue nas 24h.
Como é realizado o procedimento?
O procedimento é realizado com o paciente sob sedação consciente e anestesia local (na virilha) onde será puncionada a artéria femoral. Com pequenos cateteres, a circulação brônquica é acessada e estudada, localizando-se o ponto de sangramento. O principal objetivo é o controle imediato da hemorragia, o que se consegue em aproximadamente 75 a 90%. Esta técnica representa uma baixa morbidade e possibilita que um procedimento cirúrgico, quando necessário, possa ser realizado de forma eletiva.
O que é aneurisma cerebral?
Aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso sanguineo, por enfraquecimento local de sua parede.
Algumas vezes estas dilatações acometem artérias cerebrais, são os chamados aneurismas cerebrais. Caso o aneurisma venha a romper-se, há sangramento para o espaço que está ao redor do vaso (espaço subaracnóideo).
Quais os sintomas?
Um paciente com hemorragia subaracnóidea geralmente apresenta-se com forte cefaléia, seguida de náusea e vômitos. Podem vir ainda associadas visão dupla (diplopia), fraqueza e perda da consciencia. A hemorragia subaracnóidea é uma emergência médica, onde de 10 a 15% dos pacientes com aneurismas rotos morrem antes de chegarem ao hospital e metade vem a falecer dentro dos primeiros 30 dias após a hemorragia, caso não sejam tratados.
Qual o tratamento ?
O aneurisma cerebral pode ser tratado através de cirurgia convencional ou através de técnicas endovasculares (embolização)
A abordagem cirúrgica requer uma abertura do crânio em sala de cirurgia e, com instrumentos cirúrgicos, o médico chega até o aneurisma onde coloca um clip em seu colo, excluindo-o da circulação.
O tratamento endovascular do aneurisma cerebral chama-se embolização e é realizado na sala de angiografia, utilizando-se micro-cateteres similares aos utilizados em exames angiográficos. Através do cateter, o aneurisma é preenchido com molas de platina (platinum coils) ou com polímero (ônix), impedindo que o fluxo de sangue entre no aneurisma, evitando assim sua ruptura. A artéria que tinha um aneurisma permanece aberta levando sangue de maneira adequada para o cérebro.
Cirurgia ou Embolização ?
Cada aneurisma apresenta características próprias, como tamanho, localização, tamanho do colo, forma etc, que vão definir a forma de tratamento. Alguns aneurismas são mais bem tratados cirurgicamente, outros por embolização. Uma discussão franca entre o neurocirurgião e o neuroradiologista intervencionista deverá ser realizada para que uma definição seja tomada. O paciente e sua família são informados sobre a decisão da equipe médica e consultados se estão de acordo.
Alguns pacientes necessitarão de nova angiografia de controle para acompanhamento após três meses, para avaliar o comportamento do aneurisma embolizado,
Como devo me preparar ?
Alguns dias antes do procedimento, você será atendido por um médico da equipe para uma conversa a respeito do procedimento, solicitação de exames de rotina e revisão de exames que já tenham sido feitos.
Algumas informações são importantes:
– Alergia a iodo?
– Problemas renais ?
– Diabetes / uso de insulina ou hipoglicemiantes orais?
– Antiagregantes como aspirina/persantinou anticoagulantes como warfarin ?
– Suspeita de gravidez?
Não se alimentar 8h antes da embolização
É importante trazer no dia do procedimento todos os exames de imagem como Tomografias, Ressonâncias, Angiografia prévia e exames laboratoriais.
A pelve é a região inferior do abdome, onde na mulher estão localizados os órgãos genitais internos, ou seja, o útero e os ovários. Varizes pélvicas é nome que se dá à dilatação das veias que drenam o sangue dos órgãos pélvicos em direção ao coração.
Essas veias possuem válvulas que fazem com que o fluxo sanguíneo corra em uma única direção. Quando as válvulas não funcionam corretamente o sangue fica congestionado causando graus variáveis de dor e desconforto no baixo ventre: é a Síndrome da Congestão Pélvica.
A dor é característica. Ela se inicia dias antes do período menstrual e passa quando vem a menstruação. E mais, piora no final do dia ou após longos períodos em pé. Mas para ser considerada congestão pélvica a dor deve existir há, no mínimo, seis meses.
Nos casos avançados a mulher pode ter varizes na vulva e nas pernas. Outras causas da dor devem ser afastadas por um exame de USG endovaginal ou ressonância magnética, porém uma flebografia é necessária para confirmar o diagnóstico e planejar o tratamento
Existem vários tratamentos para essa doença, desde medicamentos para reduzir as varizes, até cirurgia. Um método mais moderno é a Embolização Endovascular das Varizes Pélvicas.
Através de um pequeno furo na virilha um cateter é inserido até a veia dilatada. Então são introduzidos materiais para oclusão da veia comprometida. “A nova técnica é bastante eficaz e vem ganhando cada vez mais aceitação entre os médicos e as pacientes.”, afirma a Drª Norma Brito, médica da ANGIORAD, responsável pelo Departamento de Saúde da Mulher.
O sucesso técnico se aproxima de 100%, sem cortes ou cicatrizes. Entretanto cada caso deve ser analisado individualmente em uma consulta prévia, onde são esclarecidos detalhes do procedimento.
O que é?
A fibrinólise consiste na recanalização de um vaso com oclusão aguda (
A dissolução é realizada através da colocação de um cateter no interior do coágulo, administrando-se uma medicação capaz de dissolver o coágulo.
A fragmentação mecânica é feita com vários despositivos especiais, fabricados especialmente para esta finalidade. Pode ainda ser utilizado cateteres-balão.
O que é um Filtro de veia Cava?
É um dispositivo metálico que é colocado na veia cava, tendo como função filtrar os coágulos e impedi-los que cheguem aos pulmões. O filtro funciona então como uma prevenção, não como tratamento da tromboembolia pulmonar (TEP).
A embolia Pulmonar
A embolia Pulmonar é uma complicação grave da doença tromboembólica venosa dos membros. Estima-se que aproximadamente 90% dos trombos que embolizam os pulmões tem origem nos membros inferiores.
O tratamento
Naqueles pacientes que se apresentam com trombose venosa profunda dos membros, a anticoagulação deve ser iniciada, utilizando-se heparina e cumarinicos. Mais recentemente, a fibrinólise endovenosa com técnica pulse spray tem sido instituída na fase aguda da trombose venosa profunda.
Indicação do FILTRO
Alguns pacientes não podem ser submetidos a tratamento anticoagulante, pois apresentam algum tipo de alergia, algum episódio de hemorragia digestiva ou mesmo cerebral, ou apesar do tratamento adequado, apresentam novo episódio de embolia pulmonar. Desta forma, está indicada a colocação de um filtro na veia cava para impedir que coágulos migrem para a circulação pulmonar, obstruindo-a –embolia pulmonar-
O procedimento
A colocação percutânea de um filtro de veia cava é feita com sedação consciente e anestesia local. Os locais por onde os filtros são introduzidos pode variar de acordo com o local da trombose venosa profunda, podendo ser através da veia femoral direita, da esquerda (virilha) ou através das jugulares (pescoço). Previamente à inserção do filtro, uma cavografia(estudo da veia cava) deverá ser realizada para avaliação do leito venoso e localização das veias iliacas e renais para escolha do local a ser liberado o filtro.Uma nova cavografia é realizada após a liberação do filtro para visualização do filtro na veia cava. O procedimento dura em media 30 minutos.
Cuidados Pós Procedimento
Atenção especial deverá ser dada ao local de punção (local de entrada do filtro), pois existe o risco de sangramento neste durante as primeiras horas. O paciente deverá permanecer em repouso no leito por 6h sem mexer a perna que foi puncionada.
Filtro de Veia Cava e Ressonância Magnética
Os filtros atualmente utilizados são, em sua maioria, confeccionados com uma liga metálica, o NiTinol, que NÃO apresenta propriedades ferromagnéticas, ou seja, uma pessoa portadora de um desses filtros de veia cava pode ser submetido a exames de ressonância magética sem problemas.
Gastrostomia / Gastrojejunostomia Percutânea?
Pacientes que apresentam obstruções do tubo digestivo alto (boca, faringe e esôfago) tornam-se impossibilitados de se alimentar normalmente. Em alguns destes casos é impossível até a passagem de uma sonda para o estômago. A melhor opção nestes casos, para manter a nutrição do paciente, é a realização de uma gastrostomia ou uma gastrojejunostomia, que consiste na colocação de um cateter através da pele, no interior do estomago, permitindo a administração dos alimentos que é então digerido pelo próprio intestino do paciente.
A gastrostomia pode ser realizada cirurgicamente, por endoscopia e por Radiologia Intervencionista (percutânea). A vantagem da técnica percutânea é a possibilidade de conversão para gastrojejunostomia num primeiro momento ou tardiamente, através do próprio cateter de gastrostomia. Além disto, pacientes em que a endoscopia não consegue atravessar a lesão no tubo digestivo alto, a técnica percutânea pode ser realizada. A ANGIORAD realizou este procedimento pioneiramente.
O que é um stent?
Stent, algumas vezes chamado de endoprótese, é um pequeno tubo flexível feito de uma malha de metal. Ele é implantado no corpo para tratar várias patologias.
Além destas outras causas, os stents podem ser utilizados no esôfago, nas vias aéreas e para restaurar a drenagem venosa do fígado.
Que condições podem ser tratadas com o uso do stent?
Existem várias condições, a mais comum é seu uso em vasos tratados por angioplastia, técnica onde a insuflação de um balão especial abre a luz dos vasos para mantê-los abertos ou para tratar lesões das paredes destes. Podem também ser usados para ductos biliares, no fígado, que foram ocluídos ou estreitados por compressão tumoral ou outra causa.
Como é o stent liberado?
Através de um pequeno furo na pele, o stent é levado até o local onde deverá ser liberado, por dentro de um fino tubo, o cateter.
O que é uma Mal formação Arterio-Venosa (MAV) cerebral?
É uma doença vascular que pode acometer qualquer parte do corpo. Iremos nos deter às MAVs cerebrais devido a sua incidência e peculiaridades. As mal formações arteriovenosas cerebrais são comunicações anormais entre artérias e veias, sob alta pressão e de grande fluxo.
Qual é a incidência desta doença?
Cerca de 0,5% da população é acometida. Ou seja, a cada 200 pessoas uma apresenta MAV. Esta doença é um pouco mais freqüente em homens.
Qual é a causa da MAV?
Não se sabe ao certo a causa. É congênita, ou seja, o paciente nasce com ela ou com predisposição a desenvolvê-la. Não é hereditária, então os parentes próximos (irmãos, filhos, etc.) não apresentam maior chance de ter MAV.
Quais são os sintomas?
Muitos pacientes são assintomáticos, sendo descoberta ao acaso. Cerca de metade dos portadores apresentam cefaléia crônica (dor de cabeça), muitas vezes não relacionada à MAV.
Os dois sintomas mais característicos são as crises convulsivas e a hemorragia cerebral. Este último, o mais temido, apresenta elevada morbidade (25%) e mortalidade (15%).
Qual o risco de hemorragia numa pessoa com MAV cerebral?
Varia muito dependendo das características da MAV. De uma forma geral gira em torno de 2% ao ano, de forma acumulativa. Ou seja, em 16 anos, cerca de um terço dos pacientes terão apresentado hemorragia cerebral. Vale lembrar que após o primeiro episódio de hemorragia, a chance de outro sangramento é maior.
Qual a melhor forma de tratamento?
Não existe a melhor forma tratamento. Existem algumas opções terapêuticas que devem ser julgadas e analisadas individualmente diante de cada caso.
Uma opção é o acompanhamento clínico do paciente, ou seja, observação clínica.
Outra opção terapêutica é através de radioterapia, chamada de Radiocirurgia. Esta opção utiliza feixes de radiação apontados de forma precisa para a MAV, levando ao fechamento destes vasos doentes. Os resultados só se tornam perceptíveis após cerca de 1 ano.
A neurocirurgia é a forma clássica de tratamento, realizada pelos neurocirurgiões. Através de uma abertura cirúrgica, são extraídos os vasos doentes.
A embolização é a outra opção, mais recentemente desenvolvida. Através de uma punção na virilha, é introduzido um fino cateter que é levado até o interior destes vasos doentes. Uma vez atingido o alvo, é injetada uma substância especial que obstrui os vasos doentes e preserva os normais. Após a obstrução não há fluxo, impedindo que este vaso enfraquecido rompa e cause hemorragia.
Estas opções podem ser utilizadas em conjunto ou isoladamente, dependendo das características de cada caso. O importante é uma abordagem multidisciplinar.
Que é mioma uterina?
É um tumor benigno que se desenvolve na camada muscular da parede uterina.
Em que faixa etária ocorre e em que percentual das mulheres?
São relativamente raros antes da menarca ( primeira menstruação) e tem uma prevalência estimada de 20 a 40% nas mulheres acima dos 30 anos.
Quais os sintomas dos miomas uterinos?
Dependendo do tamanho e da localização dos miomas, podem causar:
Sangramento uterino anormal caracterizado por aumento do fluxo e/ou dos dias da menstruação, aumento do volume abdominal e compressão vesical. Podem ainda estar relacionados com perdas gestacionais e dificuldades para engravidar.
Como os miomas uterinos são diagnosticados?
Podem ser diagnosticados durante o exame físico ginecológico, através do ultrassom pélvico ou endovaginal e em casos especiais através da ressonância magnética.
Quais os tipos de tratamento para o mioma uterino?
O tipo de tratamento e as indicações variam de acordo com os sintomas. Alguns exemplos dos tratamentos existentes: expectante, medicamentoso, miomectomia, embolização e a histerectomia.
O que é a embolização uterina?
É conhecida como embolização das artérias uterinas e é realizada através da técnica de cateterismo com a introdução de um fino tubo (cateter) na região da virilha. O cateter é direcionado, através de imagem em angiografia digital, para proceder ao cateterismo das artérias uterinas e fechamento dos seus ramos. O tratamento é realizado sob sedação consciente e anestesia local.
Os convênios cobrem este tipo de tratamento?
Sim, a maior parte dos convênios cobrem o tratamento, dependendo apenas do tipo de plano.
Quais as contra-indicações para embolização?
As principais contra-indicações são: gravidez e infecção.
Como ocorre a recuperação após a embolização?
Geralmente após a embolização a paciente permanece internada até a manhã seguinte ao procedimento. As cólicas que podem surgir após o procedimento são tratadas com analgésicos. A volta às atividades normais variam de 2 dias a 1 semana a depender de cada paciente.
Este trabalho é realizado pioneiramente pela Angiorad há quanto tempo?
A embolização é uma técnica utilizada para o tratamento de diversos tipos de tumores em vários segmentos do corpo sendo que o seu emprego específico para o tratamento dos miomas na ANGIORAD teve início há 6 anos.
O que é?
A nefrostomia percutânea é um procedimento em que um cateter é introduzido, através da pele, no rim para drenar a urina, sem cirurgia.
A indicação mais freqüente de uma nefrostomia é a obstrução do ureter, um pequeno tubo responsável pelo escoamento da urina do rim à bexiga. Outra indicação inclui a presença de um orifício nas vias urinárias levando ao extravasamento de urina que pode causar dor e infecções severas. A nefrostomia percutânea pode cessar o extravasamento, levando a cicatrização do orifício.
Radiologia Intervencionista em Oncologia
O câncer constitui um dos maiores desafios da medicina moderna, sendo a segunda maior causa de morte nos paises desenvolvidos, atrás apenas das doenças cardíacas. Com o aumento progressivo da expectativa de vida da população mundial, a prevalência do câncer continuara aumentando. Indubitavelmente o não desenvolvimento ou a cura são os dois maiores objetivos. Porem, pacientes em que não ha. esta possibilidade, o controle efetivo dos sintomas e medidas de suporte podem prolongar bastante a vida do paciente e, o mais importante, com boa qualidade. Alem da prevenção, as modalidades terapêuticas na linha de frente são a cirurgia, a quimio e a radioterapia. Outras opções mais recentes merecem destaque, como a terapia genética e a Radiologia Intervencionista. Aquela muito promissora, continua em pesquisas cientificas, com uso restrito a poucos centros. A Radiologia Intervencionista, faz parte do arsenal dos grandes centros médicos, vem se tornando cada vez mais importante e comum no tratamento do câncer. Vale a pena salientar que muitas das opções relacionadas com a terapia gênica e realizada através da Radiologia Intervencionista.
Existem fatores únicos aos pacientes oncológicos que devem ser avaliados. A radiologia Intervencionista nestes pacientes requer uma compreensão destas peculiaridades, com uma analise rigorosa em relação à balança risco – beneficio. Por esta e outras razoes, os procedimentos desta especialidade devem ser sempre e somente realizados por especialistas. Confira sempre este dado antes de submeter-se ao procedimento. Faremos uma explanação sucinta das diversas intervenções já realizadas pela ANGIORAD. Para maiores detalhes, ver a lista de “procedimentos” ou entre em contato conosco (Ajuda ao paciente).
Acesso Venoso Para Quimioterapia
Pacientes que irão se submeter a quimioterapia muitas vezes necessitam de acesso venoso central por período prolongado. Este acesso pode ser confeccionado por técnicas intervencionistas, com a colocação de um dispositivo palpável abaixo da pele (port), que é puncionado, quando necessário, para a infusão das drogas quimioterápicas. Estes cateteres podem permanecer por anos, desde que tomados os cuidados necessários (ver “ajuda ao paciente”). A vantagem da colocação pela Radiologia é que a punção é orientada por método de imagem (reduzindo as complicações) e a extremidade é posicionada no local desejado sob controle fluoroscópico, diferente do procedimento cirúrgico. O local da extremidade distal é de suma importância pois quando mal-posicionada, pode levar ao mal funcionamento e trombose venosa.
Angiografia Diagnóstica
Algumas vezes é muito difícil determinar o órgão primário do tumor, mesmo com vários métodos de imagem. Nestes casos a arteriografia pode determinar o suprimento arterial do tumor, determinando o órgão de onde o tumor se origina.
Outro importante papel diagnóstico ocorre nos tumores endócrinos, aqueles que produzem hormônios em excesso. Estes tumores ocorrem na hipófise (pequena glândula no cérebro), paratiróide, pâncreas e adrenais. Na maioria dos casos não é necessário a coleta venosa do órgão suspeito. Porém, algumas vezes, faz-se necessária a coleta seletiva de amostra de sangue da glândula suspeita. Com as técnicas de cateterismo, são colhidas estas amostras que são analisadas no laboratório, identificando o local da produção hormonal excessiva.Estes procedimentos foram realizados pioneiramente no Brasil pela ANGIORAD, que apresentou este trabalho no congresso mundial de Endocrinologia de 2004.
Biópsias guiadas por Tomografia ou Ultra-som.
Na prática atual, biópsias percutâneas guiadas por imagem tem um papel fundamental, tanto no diagnóstico como no estadiamento. Os dois métodos de imagem mais utilizados pela ANGIORAD são a Tomografia computadorizada e a Ultra-sonografia, que permitem a adequada visualização do tumor a ser atingido, bem como do trajeto, tornando o procedimento muito mais seguro e eficiente. Praticamente todos os tumores podem ser biopsiados por estas técnicas, devendo o Radiologista realizar uma revisão prévia de todos os exames do paciente, no intuito de avaliar a necessidade da biópsia e encontrar o acesso mais seguro.
Cecostomia
Pacientes com obstrução por tumor do intestino grosso (cólon) necessitam de descompressão, para preparar o órgão para cirurgia ou como medida paliativa (irressecável), permitindo uma descompressão por tempo prolongado. Este procedimento pode ser realizado por técnicas intervencionistas, tendo sido realizado de forma pioneira no Brasil pela ANGIORAD.
Desobstrução Biliar
O sistema biliar é constituído por vários pequenos canais dentro do fígado, que levam a bile (liquido amarelo-esverdeado que ajuda a digestão dos alimentos) para o intestino. Várias causas podem levar a obstruções nestes canais, como cálculos e tumores. Uma vez obstruído, há o acúmulo de bile que pode levar a sintomas como icterícia (pele e mucosas amareladas), prurido, fezes claras, até sintomas graves no sistema nervoso central.
A Drenagem biliar é num procedimento médico minimamente invasivo que consiste na colocação de um cateter (tubo) através da pele e do fígado, atingindo a via biliar para drenar a bile. Este cateter pode ser colocado até o intestino, fazendo com que a bile seja levada do fígado ao intestino por dentro do cateter (drenagem interna). Quando a drenagem é feita para m reservatório fora da pele, é dita drenagem externa.
Inicialmente a drenagem é feita para fora do corpo, coletando-se o material num reservatório externo. Caso seja realizada uma drenagem interna / externa, o cateter pode ser fechado externamente (depois das primeiras 24h), sendo a drenagem realizada diretamente para o intestino. É importante saber o tipo de drenagem realizada para não fechar um cateter de drenagem somente externa.
Os sintomas relacionados à obstrução biliar, como icterícia e prurido, deverão desaparecer gradualmente. A região (hipocôndrio direito) permanecerá dolorida por cerca de uma semana após o procedimento. O tempo de permanência do cateter depende da causa da obstrução, podendo em alguns pacientes permanecer pelo resto da vida.
Em pacientes selecionados, pode-se utilizar stents metálicos para a desobstrução biliar. Porém estes dispositivos, neste órgão, apresentam um elevado índice de obstrução, devendo sempre ser questionado o seu uso.
DOR, opções intervencionistas.
A dor debilitante acomete cerca de 70 a 80% dos pacientes oncológicos, afetando não somente o doente, mas a família e a equipe médica. Através de uma punção orientada por tomografia ou radiografia em tempo real, atinge-se o local desejado (dependendo do tumor e da dor) e injeta-se uma substância. Esta substância impossibilita a transmissão da sensação dolorosa ao cérebro, fazendo com que o paciente não sinta aquela dor. Os plexos nervosos que são comumente bloqueados são o plexo celíaco (tumores abdominais,principalmente do pâncreas), plexo hipogástrico superior (tumores pélvicos) e gânglio impar (região perineal / pelve).
Os nervos trigeminal (dor facial) e glossofaríngeo (tipo de dor cervical) podem ser bloqueadospor técnicas percutâneas, porém não são realizadas pela ANGIORAD. Estes pacientes são encaminhados para o neurocirurgião especializado nesta técnica.
A vertebroplastia percutânea é uma técnica desenvolvida para alívio da dor na coluna vertebral, causada por osteoporose ou tumores (primários ou metástases). Através de uma punção injeta-se o cimento ortopédico no interior do corpo vertebral responsável, destruindo as terminações nervosas e estabilizando-o. Às vezes mais de uma vértebra está envolvida, sendo realizado a intervenção em cada uma delas simultaneamente, num mesmo procedimento. Para maiores detalhes, veja a o tópico “procedimentos”. A ANGIORAD realizou de forma pioneira, tendo papel na divulgação da técnica no Brasil.
Embolização Portal Pré-operatória
Alguns pacientes são candidatos a grandes cirurgias hepáticas, com retirada de mais da metade do fígado. Para melhorar a recuperação deste pacientes, pode-se lançar mão da embolização dos ramos da veia porta que ajudam na nutrição dos segmentos que serão retirados. Com isto, há um importante crescimento da parte não embolizada, fazendo com que, após a operação, permaneça uma maior parte funcionante do fígado, melhorando e encurtando a recuperação do paciente. Esta técnica torna possível a ressecção de tumores hepato-biliares em pacientes anteriormente não candidatos devido a quantidade insuficiente de tecido hepático remanescente. A ANGIORAD foi pioneira neste procedimento
Gastrostomias e Gastrojejunostomias.
Pacientes que apresentam tumores que levam a obstrução do tubo digestivo alto (boca, faringe e esôfago) tornam-se impossibilitados de se alimentar normalmente. Em alguns destes casos é impossível até a passagem de uma sonda para o estômago. A melhor opção nestes casos, para manter a nutrição do paciente, é a realização de uma gastrostomia ou uma gastrojejunostomia, que consiste na colocação de um cateter através da pele, no interior do estomago, permitindo a administração dos alimentos que é então digerido pelo próprio intestino do paciente.
A gastrostomia pode ser realizada cirurgicamente, por endoscopia e por Radiologia Intervencionista (percutânea). A vantagem da técnica percutânea é a possibilidade de conversão para gastrojejunostomia num primeiro momento ou tardiamente, através do próprio cateter de gastrostomia. Além disto, pacientes em que a endoscopia não consegue atravessar a lesão no tubo digestivo alto, a técnica percutânea pode ser realizada. A ANGIORAD realizou este procedimento pioneiramente.
Obstrução das Vias Aéreas.
Quando há compressão extrínseca da via aérea por tumor, os stents possuem um papel importante. É usado como medida paliativa para falta de ar (dispnéia), tosse e insuficiência respiratória. A função do stent é empurrar a parede da via aérea contra a compressão tumoral, mantendo livre a passagem do ar, e dificulta a extensão do tumor para dentro da via aérea. Esta técnica é reservada para pacientes estritamente selecionados.
Obstrução das Vias Aéreas.
Quando há compressão extrínseca da via aérea por tumor, os stents possuem um papel importante. É usado como medida paliativa para falta de ar (dispnéia), tosse e insuficiência respiratória. A função do stent é empurrar a parede da via aérea contra a compressão tumoral, mantendo livre a passagem do ar, e dificulta a extensão do tumor para dentro da via aérea. Esta técnica é reservada para pacientes estritamente selecionados.
Obstrução Urinária.
A obstrução das vias urinárias ocorrem frequentemente em tumores pélvicos e retroperitoneais. A obstrução, se não tratada, pode resultar em infecção, dor e insuficiência renal. A abordagem ideal depende do tumor e de sua localização. A nefrostomia é a drenagem de urina no rim, geralmente usada em obstruções ureterais (ver detalhes em “procedimentos”). Em casos selecionados podem ser colocados cateteres internos (duplo J) comunicando o rim à bexiga. Estes podem ser introduzidos por via baixa (Cistoscopia – Urologista) ou alta (Percutaneamente – Radiologista). Em obstruções baixas, pode ser realizada uma cistostomia percutânea, que consiste na drenagem de urina acumulada na bexiga.
Quimioembolização Regional
Através das técnicas de cateterismo, pode-se atingir os vasos nutridores do tumor e então administrar drogas quimioterápicas. Com esta técnica consegue-se uma concentração da droga no tumor muito maior (aumenta a eficácia) e uma concentração no corpo menor (reduz os efeitos colaterais da quimioterapia). Além da utilização da quimioterapia, o vaso nutridor pode ser fechado (embolizado) permitindo que a droga fique concentrada no tumor por um tempo maior, além de levar parte do tumor a morte por isquemia. Daí o nome “Quimioembolização”, pois trata-se de uma quimioterapia com embolização. Esta técnica é mais comumente utilizada para tumores no fígado e no sistema músculo-esquelético. A quimioembolização regional pode ainda ser utilizada em tumores da mama, pulmão, pâncreas, colo uterino, bexiga urinária e na região da face.
A embolização tumoral, sem quimioterapia regional, é muito utilizada pré-operatoriamente, reduzindo a perda sanguínea e facilitando a cirurgia. Esta oclusão (embolização) do vaso que alimenta o tumor leva a falta de nutrientes e morte de parte do tumor que reduz de tamanho. A embolização também é muito utilizada paliativamente, reduzindo os sintomas melhorando a qualidade de vida.
Radiofreqüência
Um dispositivo específico, orientado por tomografia ou ultra-som, é colocado através de uma punção no interior do tumor. Uma vez confirmado o correto posicionamento, este dispositivo é acionado liberando calor na sua extremidade, que se encontra dentro do tumor. Este calor liberado leva a morte e destruição das células tumorais. Esta técnica, bastante utilizada nos grandes centros, é principalmente aplicada em tumores primários ou metastáticos do fígado, rim, pulmão, osso e mama.
Através das técnicas de cateterismo, pode-se atingir os vasos nutridores do tumor e então administrar drogas quimioterápicas. Com esta técnica consegue-se uma concentração da droga no tumor muito maior (aumenta a eficácia) e uma concentração no corpo menor (reduz os efeitos colaterais da quimioterapia). Além da utilização da quimioterapia, o vaso nutridor pode ser fechado (embolizado) permitindo que a droga fique concentrada no tumor por um tempo maior, além de levar parte do tumor a morte por isquemia. Daí o nome “Quimioembolização”, pois trata-se de uma quimioterapia com embolização. Esta técnica é mais comumente utilizada para tumores no fígado e no sistema músculo-esquelético. A quimioembolização regional pode ainda ser utilizada em tumores da mama, pulmão, pâncreas, colo uterino, bexiga urinária e na região da face.
A embolização tumoral, sem quimioterapia regional, é muito utilizada pré-operatoriamente, reduzindo a perda sanguínea e facilitando a cirurgia. Esta oclusão (embolização) do vaso que alimenta o tumor leva a falta de nutrientes e morte de parte do tumor que reduz de tamanho. A embolização também é muito utilizada paliativamente, reduzindo os sintomas melhorando a qualidade de vida.
O que significa TIPS ?
A sigla TIPS vem do inglês: Shunt intra-hepático porto-sistêmico.
É o procedimento que oferece condição para o sangue fluir, quando existe uma obstrução à sua passagem na veia porta (veia que leva sangue ao fígado), geralmente causada por doenças como a esquistossomose, cirrose e hepatite.
A técnica consiste na criação de um túnel no fígado, sem cirurgia, pelo qual o sangue bloqueado poderá fluir. Após a criação deste túnel, coloca-se um stent (tubo metálico) para garantir um melhor resultado deste procedimento.
É um procedimento realizado por radiologistas intervencionistas para estabilizar ossos quebrados (vértebras) na coluna, como conseqüência de osteoporose, tumores etc.
Este procedimento é realizado com a introdução, através da pele até a vértebra fraturada, de uma agulha com o tamanho de um “canudo para coquetel”. Um cemento ósseo cirúrgico chamado de polimetilmetacrylato (PMMA) é injetado dentro do osso para estabilizá-lo. Freqüentemente mais de uma vértebra fraturada pode ser tratada em um único procedimento. Cirurgia não é necessária, uma vez que, a agulha é facilmente guiada através de um equipamento especial de raios-X. A vertebroplastia pode levar de 1 a 2 horas dependendo do número de vértebras que vão ser tratadas. O procedimento pode ser realizado através de anestesia local e sedação anestésica consciente.
Como é a recuperação?
Alguns pacientes experimentam alívio imediato após a vertebroplastia. A maioria relata melhora parcial ou completa da dor nas primeiras 48 horas. A maioria pode reassumir suas atividades normais imediatamente.
É um procedimento seguro?
Vertebroplastia é um tratamento muito seguro. Apesar de ser relativamente novo nos EUA, já vem sendo usada por vários centros médicos franceses por mais de uma década.
Quem é candidato a vertebroplastia?
Pessoas que sofreram recentes fraturas compressivas que provocam dor de moderada a forte intensidade, são os melhores candidatos para vertebroplastia. Em alguns casos, fraturas antigas também podem ser tratadas, mas o sucesso do procedimento é maior naqueles casos de fraturas recentes. O procedimento não é usado para tratar dor crônica e hérnia de disco.
Qual é a taxa de sucesso da vertebroplastia?
Estudos mostram que 75% a 90% das pessoas tratadas com vertebroplastia tem completa ou significativa redução da dor.
Qual é a taxa de sucesso da vertebroplastia?
Estudos mostram que 75% a 90% das pessoas tratadas com vertebroplastia tem completa ou significativa redução da dor.
Quais são os riscos ou complicações?
Vertebroplastia é um procedimento muito seguro com poucas complicações. Em vários estudos nenhuma complicação foi relatada. Como em qualquer procedimento médico as possibilidades de complicações vão depender individualmente de cada paciente. Por exemplo, pacientes com tumor na coluna ou outra condição médica grave podem apresentar maior risco durante o procedimento.
A vertebroplastia pode tratar ou prevenir a perda de altura ou o encurvamento das costas?
Após a fratura da vértebra há uma perda de altura da vértebra de 20-30%. Após algumas semanas, nova fratura pode acontecer e a vértebra ir achatando até, eventualmente, haver uma perda de 70 a 90% da sua altura. Gradualmente as costas começam a se curvar e a pessoa vai perdendo altura, especialmente se são várias as vértebras envolvidas. A vertebroplastia não pode reverter este processo.
Alguns estudos sugerem que o tratamento precoce da fratura com vertebroplastia pode fortalecer a coluna e melhorar a postura, o que pode ser que ajude a prevenir novas fraturas, a perda óssea e o encurvamento da coluna.